UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
POLO SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Acadêmicas: Bruna Estela Grassmann
Carmem Patricia Flesch Mattos dos Santos
Texto digitado pelo grupo com as respostas sobre as questões da apresentação:
”Educação na cibercultura: a formação do professor-autor.”
”Educação na cibercultura: a formação do professor-autor.”
Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?
Eles são afetados pela cibercultura?
Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desses povos?
Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?
A cibercultura é, segundo o sociólogo André Lemos (2003), a nova relação entre tecnologias digitais e a vida social.
Ao observarmos a realidade das comunidades do campo, percebemos que o acesso aos recursos tecnológicos ainda são muito restritos, ora por dificuldades técnicas e financeiras , ora por uma não aceitação e dificuldade de compreensão dos novos mecanismos de comunicação e interação. Há, por parte de muitos, desconfiança e medo frente ao desconhecido, o que acaba criando barreiras contra as novas tecnologias.
O fato de não interagir com o restante do mundo torna as comunidades do campo passíveis de uma participação estática, sendo assim acabam não utilizando dessas novas ferramentas que a cibercultura nos oferece e, via de regra, acabam se tornando meros espectadores da vida e da história. Porém vivem perfeitamente sem ela , no seu “mundinho” fechado, pois já que a não conhecem, não a tornam importante no seu dia-a-dia.
A troca de experiências, de vivências, a criatividade, a colaboração, a cooperação, podem fazer do indivíduo do campo alguém que elabora e emite informações para construir o conhecimento, um protagonista na relação entre sociedade, cultura e tecnologia.
Esse conhecimento de área que os povos do campo adquirem em sua trajetória, poderia ser trocado com demais pessoas na Web, criando uma rede de comunicação sobre a sua área no campo, gerando uma troca “virtual” de conhecimentos.
Ao licenciado em educação do campo, que está construindo sua trajetória acadêmica nos ambientes virtuais de aprendizagem, cabe aproveitar o momento para ampliar seus conhecimentos de cooperação e interação, adotando novas posturas a fim de promover uma pratica educativa que oportunize a reflexão, criação, colaboração e participação.
A educação vem sofrendo grandes mudanças, uma delas é o meio, as ferramentas de como ensiná-la. As novas tecnologias são ferramentas excelentes para mobilizar o aluno a estudar e participar da aula. “Aposentando” aquela ideias de uma educação vertical (professor) e horizontal (alunos), o aluno passa de passivo para ativo, terminando a ideia de que o aluno é um livro em branco, pelo contrário, o aluno já vem com uma bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida. Nós, enquanto professores, queremos um aluno crítico, criativo e participativo, dinâmico; um aluno que não caia no “na vida nada se cria, tudo se copia”.
Paulo Freire em “Extensão ou Comunicação?” diz que: “ser dialógico, para o humanismo verdadeiro, não é dizer-se descomprometidamente dialógico; é vivenciar o diálogo. Ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade”. A maneira como Freire trabalha a forma de adquirir conhecimento é excepcional, o caráter social da aprendizagem infuencia o meio. Combate com rigor a ideia do professor como transferidor de conhecimento, e o aluno meramente um ser passivo. Paulo Freire trata a educação como um ato político e ressalta a “diferença entre o falar com alguém e o falar para alguém”. A cibercultura é um meio que proporciona um diálogo constante, é uma ferramenta indispensável, onde muitos de nossos alunos adquirem conhecimentos, cabe a nós professores nos apoderarmos dessas tecnologias e orientar nossos alunos na cibercultura.
Vamos nos apropriar desse recurso, a cibercultura, já que:
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