quinta-feira, 5 de maio de 2011

POLO DE SANTO ANTÔNIO NO JORNAL DO PROFESSOR

O Polo Educacional de Santo Antônio da Patrulha e a formação de professores através dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo e Pedagogia são destaques em reportagem do Jornal do Professor do Ministério da Educação.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO NO CAMPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
POLO SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Acadêmicas: Bruna Estela Grassmann
Carmem Patricia Flesch Mattos dos Santos


Texto digitado pelo grupo com as respostas sobre as questões da apresentação:
”Educação na cibercultura: a formação do professor-autor.”

Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?
Eles são afetados pela cibercultura?
Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desses povos?
Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?


A cibercultura é, segundo o sociólogo André Lemos (2003), a nova relação entre tecnologias digitais e a vida social.
Ao observarmos a realidade das comunidades do campo, percebemos que o acesso aos recursos tecnológicos ainda são muito restritos, ora por dificuldades técnicas e financeiras , ora por uma não aceitação e dificuldade de compreensão dos novos mecanismos de comunicação e interação. Há, por parte de muitos, desconfiança e medo frente ao desconhecido, o que acaba criando barreiras contra as novas tecnologias.
O fato de não interagir com o restante do mundo torna as comunidades do campo passíveis de uma participação estática, sendo assim acabam não utilizando dessas novas ferramentas que a cibercultura nos oferece e, via de regra, acabam se tornando meros espectadores da vida e da história. Porém vivem perfeitamente sem ela , no seu “mundinho” fechado, pois já que a não conhecem, não a tornam importante no seu dia-a-dia.
A troca de experiências, de vivências, a criatividade, a colaboração, a cooperação, podem fazer do indivíduo do campo alguém que elabora e emite informações para construir o conhecimento, um protagonista na relação entre sociedade, cultura e tecnologia.
Esse conhecimento de área que os povos do campo adquirem em sua trajetória, poderia ser trocado com demais pessoas na Web, criando uma rede de comunicação sobre a sua área no campo, gerando uma troca “virtual” de conhecimentos.
Ao licenciado em educação do campo, que está construindo sua trajetória acadêmica nos ambientes virtuais de aprendizagem, cabe aproveitar o momento para ampliar seus conhecimentos de cooperação e interação, adotando novas posturas a fim de promover uma pratica educativa que oportunize a reflexão, criação, colaboração e participação.
A educação vem sofrendo grandes mudanças, uma delas é o meio, as ferramentas de como ensiná-la. As novas tecnologias são ferramentas excelentes para mobilizar o aluno a estudar e participar da aula. “Aposentando” aquela ideias de uma educação vertical (professor) e horizontal (alunos), o aluno passa de passivo para ativo, terminando a ideia de que o aluno é um livro em branco, pelo contrário, o aluno já vem com uma bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida. Nós, enquanto professores, queremos um aluno crítico, criativo e participativo, dinâmico; um aluno que não caia no “na vida nada se cria, tudo se copia”.
Paulo Freire em “Extensão ou Comunicação?” diz que: “ser dialógico, para o humanismo verdadeiro, não é dizer-se descomprometidamente dialógico; é vivenciar o diálogo. Ser dialógico é não invadir, é não manipular, é não sloganizar. Ser dialógico é empenhar-se na transformação constante da realidade”. A maneira como Freire trabalha a forma de adquirir conhecimento é excepcional, o caráter social da aprendizagem infuencia o meio. Combate com rigor a ideia do professor como transferidor de conhecimento, e o aluno meramente um ser passivo. Paulo Freire trata a educação como um ato político e ressalta a “diferença entre o falar com alguém e o falar para alguém”. A cibercultura é um meio que proporciona um diálogo constante, é uma ferramenta indispensável, onde muitos de nossos alunos adquirem conhecimentos, cabe a nós professores nos apoderarmos dessas tecnologias e orientar nossos alunos na cibercultura.

Vamos nos apropriar desse recurso, a cibercultura, já que:

domingo, 3 de abril de 2011

EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO




Para mim não existe educação sem comunicação!
Mas o papel da comunicação está se tornando cada vez mais fundamental no processo pedagógico, não apenas como recurso, mas como parte fundamental na aprendizagem.
Em vários cursos,como o nosso, nós alunos usamos a sala de aula para realizarmos as tarefas, somos cobrados e avaliados em um ambiente totalmente virtual.
E assim como acontece com todos, aos poucos, vamos nos apropriando dessa tecnologia tão temida enquanto desconhecida .
Ao pesquisarmos as formas de comunicação antes e agora me deparei com situações interessantes registradas nas imagens abaixo.


Minha avó na central telefônica

Eu queria saber o que tinha dentro da máquina fotográfica


Meu sobrinho Luis Otávio, 4 anos e os jogos no Notebook

terça-feira, 29 de março de 2011

HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Eu me chamo Carmem Patricia Flesch Mattos dos Santos, tenho 41 anos e nasci na cidade de Rolante, interior do Rio Grande do Sul. Sou a filha do casal de professores João Carlos e Marilane e irmã mais velha da Maria Cristina e da Ana Lúcia. 
Sou casada com o Márcio e mãe de dois adolescentes, da Maria Luiza, uma universitária de 21 anos e do João Henrique, um estudante do ensino médio de 16 anos. Amo demais meus filhos e neste papel de mãe me descobri uma pessoa com muita força, coragem e determinação.
Em 1990 fiz concurso para o magistério público estadual e assim que assumi fui convidada para trabalhar na Escola Estadual de Ensino Fundamental Abentulino Ramos na zona rural de Santo Antônio da Patrulha, onde estou há 21 anos.
Amadureci e cresci muito neste lugar que considero como meu.
Tenho uma vida muito agitada, uma rotina de muito trabalho, mas também de muita satisfação e entusiasmo. Amo o que faço!
Ao rever minha trajetória de vida, não tenho dúvidas de estar vivendo um momento único, uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional com o curso de Licenciatura em Educação do Campo. Mas não é só isso, é a oportunidade de contribuir de forma efetiva para que meus alunos e sua comunidade construam sua trajetória de vida com personalidade e dignidade.
Sou privilegiada por ter a família que tenho, por ter uma vida simples, por amar e ser amada,  por ser mãe, mulher, filha, por trabalhar e conviver com colegas maravilhosas e crianças encantadoras que me ensinam a cada dia a ser uma pessoa melhor!



Família

Meu pai e meus filhos


Irmãs


Minha mãe e minha avó

Colegas queridas

Criançada maravilhosa



FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Há três anos, tenho participado dos Encontros Regionais das Escolas do Campo promovido pela Secretaria Estadual de Educação junto às Coordenadorias Reginais de Educação. A 11ª Coordenadoria de Educação de Osório, a qual pertencemos, sempre participa com um número significativo de educadores interessados em trocar experiências e promover o trabalho realizado nas suas comunidades.
A primeira edição do encontro foi na Escola Tecnica Agrícola de Viamão, ETA, onde permanecemos por cinco dias. A segunda edição, no ano de 2009, foi na Quinta da Estância, também em Viamão. A terceira edição do encontro foi na serra, na cidade de Bento Gonçalves, em 2010.
Estamos ansiosos para a edição do encontro de 2011, pois sempre há muito o que aprender e em breve nossa região irá sediar esse belo momento de discussão e integração.




Quinta da Estância Viamão
                                    




Formação em Bento Gonçalves
                                       

HISTÓRIA DO LUGAR ONDE VIVO

Moro na cidade de Rolante, onde nasci e cresci. A cidade faz limite com Santo Antônio da Patrulha, para onde vou todos os dias a trabalho.
Rolante começou a ser povoada pelo ano de 1888,quando ainda era parte do muicípio de Santo Antônio da Patrulha. Segundo  alguns historiadores , a localidade era caminho e local de descanso dos tropéiros que levavam o gado do Rio Grande do Sul para São Paulo. De acordo com relatos, os primeiros colonizadores foram imigrantes alemães por cerca de 1882, mas por volta de 1910 vieram também imigrantes italianos que  se estabeleceram em Nova Trípoli, território que hoje pertence ao município de Riozinho.
Segundo o historiador José Maciel Júnior, descendente da região,"o nome Rolante proveio do fato de o arroio, que serve de divisa atualmente entre esse município e o de Santo Atônio da Patrulha ser impetuoso e violento no período de suas cheias, levando tudo de roldão."
Nossa cidade teve sua economia baseada na agricultura até meados da década de setenta quando se instalaram as primeiras indústrias calçadistas. A partir daí a economia passou a basear-se no calçado, o que ocorre até o momento com algumas diversificações, ainda tímidas, na industria de alimentos(biscoitos) e indústria moveleira.
A cidade possui uma tradição gastronômica que lhe garantem o título de “Capital Nacional da Cuca”, e um roteiro turístico muito apreciado na comunidade italiana de Boa Esperança, que é o “Caminho das Pipas”, onde é possível apreciar e adquirir os mais variados tipos de vinhos, sucos, pães, queijos, salames, doces e geléias.
A natureza privilegiada atrai turistas e atletas de todos os cantos do país para aventuras de mountain byke e vôo livre por estradas, montanhas e cachoeiras belíssimas.
Rolante, hoje com 19.439 habitantes (Censo IBGE/2010), é agradável e de certa forma ainda tranqüila para se viver.
A cidade busca o desenvolvimento econômico, social e cultural através de recursos dos governos federal e estadual para projetos turísticos, de revitalização da área central, construção de escolas e a implantação da Escola Técnica Federal do Paranhana.
Viver aqui, com minha família, vizinhos, amigos, me faz muito feliz!







Belezas naturais de Rolante
                        


http://www.prefrolante.com.br/